1. MUDANÇA DA HORA: ENTRAMOS NO HORÁRIO DE INVERNO
Na madrugada deste domingo a hora muda do regime de verão para o regime de inverno. Os relógios vão atrasar uma hora. Em Portugal Continental, às 2:00 horas da manhã atrasamos o relógio para a 1:00 hora da manhã. A Missa às sextas-feiras, na Paróquia de Guisande, passa a celebrar-se às 18.30 horas.
2. GUISANDE TRAIL RUNNING | TRAIL DO VISO
A organização pede para informar que amanhã, Domingo, 26 de outubro, vai realizar-se o “Trail do Viso”. Algumas vias de comunicação vão estar condicionadas da parte da manhã.
3. REUNIÃO COM OS MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO
Após a Instituição dos novos Ministros Extraordinários da Comunhão, no passado dia 12 de outubro, na Sé Catedral do Porto, o Pároco vai reunir esta semana com todos: na terça-feira, 28 de outubro, na Paróquia de Caldas de São Jorge, às 18.00 horas; na quarta-feira, dia 29, na Paróquia de Pigeiros, às 18.45 horas e na sexta-feira, dia 31, na Guisande, no fim da Missa.
4. CELEBRAÇÃO DA SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS E FIÉIS DEFUNTOS
No dia 1 de novembro, Sábado, Solenidade de Todos os Santos, dia santo e feriado vamos manter, em cada Paróquia, os horários das celebrações do ano passado: Guisande, 8.30 horas seguindo-se a Visita ao Cemitério; 10.00 horas Missa em Pigeiros e a Visita ao Cemitério, às 15.00 horas, antecedida das Vésperas Solenes; Caldas de São Jorge Missa às 15.00 horas, seguindo-se a Visita ao Cemitério.
No dia 2, Domingo, Comemoração dos Fiéis Defuntos, vamos ter as celebrações nos horários habituais de Domingo, em todas as Paróquias: 08.00 horas Guisande; 9.30 horas Pigeiros; 11.00 horas Caldas de São Jorge.
5. A LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO | NÚCLEO REGIONAL DO NORTE
Vem agradecer o esforço e dedicação dos Voluntários que nas nossas Comunidades têm colaborado no peditório em favor desta Instituição e dos seus valores. Ao agradecer vem, ao mesmo tempo, solicitar a colaboração e participação de mais voluntários para a nova campanha de angariação de fundos que, este ano vai acontecer no Peditório Nacional a realizar-se nos dias 30 e 31 de outubro e 1, 2 de novembro.
6. SEMANA DE ORAÇÃO PELOS SEMINÁRIOS DE 02 A 09 DE NOVEMBRO
Sob o tema “Precisamos de ti”, somos convidados, de forma mais intensa, a rezar pelos nossos Seminários, invocando ao Senhor da messe pastores, testemunhas da caridade pastoral de Cristo.
Confiamos na generosidade do Povo de Deus para com os Seminários que estão ao seu serviço, assim informamos que ofertórios das Eucaristias do próximo Sábado 08, e Domingo 09 de novembro, se destinam aos Seminários.
7. INSCRIÇÃO NOS ESCUTEIROS | AGRUPAMENTO 901 DAS CALDAS.
O Agrupamento de Escuteiros 901 de Caldas de São Jorge tem abertas as suas inscrições para novos elementos dos 6 aos 22 anos de idade. Quem tiver interesse em experimentar e saber mais sobre as suas atividades pode dirigir-se à Casa Paroquial das Caldas de São Jorge, aos sábados, das 16.00 às 18.30 horas.
8. PEREGRINAÇÃO À IGREJA JUBILAR DE SANTA MARIA DA FEIRA
Depois de o termos feito com a nossa Diocese a Fátima, agora vamos fazê-lo, com as nossas Paróquias, à Igreja Jubilar da nossa Vigararia, a Matriz de Santa Maria da Feira. Estamos a preparar esta Peregrinação (percurso, almoço, celebração). Certa é já a data, no próximo dia 7 de dezembro. O encontro das Paróquias para partir está marcado para Pigeiros às 8.00 horas. A celebração da Eucaristia, na Igreja Matriz da Feira, às 11.00 horas. Vai ser necessário fazer-se uma inscrição por causa dos preparativos para o almoço. Nesse Domingo – 7 de dezembro – não teremos Eucaristias nas nossas Paróquias.
A seu tempo iremos dar mais informações. Agendemos a data para participarmos.
CONTEXTO
Jesus e os seus discípulos estão a caminho de Jerusalém. Aproxima-se a hora em que Jesus, rejeitado e condenado pelas autoridades judaicas, vai ser crucificado. Depois, os discípulos ficarão sós no mundo e terão como missão dar testemunho do Reino de Deus. Jesus aproveita o caminho para preparar os discípulos para a missão que os espera.
A certa altura, Jesus quis propor aos discípulos uma lição sobre orgulho e arrogância. Nesse sentido, contou-lhes uma parábola onde entram um fariseu e um publicano. No dizer de Lucas, a parábola tem como alvo aqueles “que se consideravam justos e desprezavam os outros” (vers. 9). Esta parábola só aparece no Evangelho de Lucas.
Os “fariseus” eram um grupo leigo (em oposição aos saduceus, o partido sacerdotal), com bastante influência entre o povo. O historiador Flávio Josefo diz que, no tempo de Herodes, os fariseus eram cerca de 6.000. Descendentes daqueles “piedosos” (“hassidim”) que apoiaram o heroico Matatias na luta contra Antíoco IV Epífanes e a helenização forçada (cf. 1 Mac 2,42), os fariseus eram os defensores intransigentes da Lei, quer a Lei escrita, quer a Lei oral (a Lei oral constava de uma coleção de leis não escritas, mas que os mestres da escola farisaica tinham deduzido a partir da “Tora” escrita). Mantinham uma estreita ligação com os “escribas”, os mestres e intérpretes da Lei. Esforçavam-se por cumprir escrupulosamente a Lei e procuravam ensiná-la ao Povo. Acreditavam que, quando todos cumprissem a Lei, o Messias chegaria para trazer a libertação a Israel. Convencidos da sua superioridade religiosa e moral, tratavam com desprezo o “povo da terra” (“am ha-aretz”), os ignorantes que não conheciam a Lei nem se importavam com o cumprimento dos preceitos que a Lei impunha. A sua insistência no cumprimento integral da Lei contribuía para criar no povo simples uma sensação latente de pecado e de indignidade que oprimia as consciências e fazia o crente sentir-se longe de Deus. Estavam genuinamente interessados na santificação do Povo de Deus; mas, absolutizando a Lei, acabavam por colocar em segundo plano o amor e a misericórdia.
Os “publicanos” (“publicanus”) eram agentes comerciais privados que executavam a recolha dos impostos. Considerados servidores do governo imperial romano, eram desprezados pelos seus concidadãos. O publicano recebia do governo, por uma soma fixa anual (determinada a partir de uma estimativa das rendas), o direito de recolher os impostos. A soma fixada e que o publicano devia entregar era inferior à entrada prevista. O publicano retinha para si um eventual excedente. Este sistema favorecia os abusos destes funcionários, que procuravam faturar o mais possível a fim de garantir ganhos convenientes para eles próprios. Por isso, eram vistos pelo povo como ladrões e exploradores dos seus concidadãos. De acordo com a Mishna, estavam afetados permanentemente de impureza e não podiam sequer fazer penitência, pois eram incapazes de conhecer todos aqueles a quem tinham defraudado e a quem deviam uma reparação. Se um publicano, antes de aceitar o cargo, fazia parte de uma comunidade farisaica, era imediatamente expulso dela e não podia ser reabilitado, a não ser depois de abandonar esse cargo. Quem exercia tal ofício, estava privado de certos direitos cívicos, políticos e religiosos; por exemplo, não podia ser juiz nem prestar testemunho em tribunal, sendo equiparado ao escravo.
MENSAGEM
A parábola coloca-nos no cenário do Templo de Jerusalém. Há dois homens que ali vão rezar: um fariseu e um publicano. São figuras que estão bem distantes uma da outra na estrutura social e religiosa da Palestina da época de Jesus.
O fariseu está no “átrio dos israelitas” a fazer a sua oração. Está de pé, que é a posição habitual dos crentes israelitas quando se dirigem a Deus. Não pronuncia as palavras da sua oração em voz alta, mas ora interiormente, como é de bom tom entre os crentes israelitas. Na sua oração a Deus, o fariseu louva e agradece por ser quem é e por viver como vive (vers. 11). Como bom fariseu, jejua duas vezes por semana, paga o dízimo de tudo quanto possui (vers. 12). Sente que o seu compromisso com Deus o põe acima dos outros homens, pecadores notórios, como por exemplo aquele publicano que, a uma certa distância, também está a rezar, e que é um ladrão e explorador do seu povo. Tem consciência de que leva uma vida íntegra e que cumpre integralmente os preceitos da Lei, ou até mais… Estará a falar verdade? Aparentemente sim. Jesus não diz, ao contar a parábola, que este fariseu estivesse a mentir.
O publicano entra envergonhado no espaço do Templo para fazer a sua oração. Provavelmente não chega ao “átrio dos israelitas” onde está o fariseu a rezar, mas fica-se por um dos átrios exteriores, para não dar nas vistas e também porque não se considera digna de se aproximar de
Deus. Sabe que não pode pôr-se em regra com Deus, pois nunca conseguirá devolver todo o dinheiro que subtraiu aos pobres aquando da recolha dos impostos. Mantém a cabeça baixa, sem se atrever a levantar os olhos, e bate no peito para mostrar o seu arrependimento. Tem consciência da sua indignidade. Na sua oração não se compara com outros homens; apenas reconhece o seu pecado e invoca a misericórdia de Deus. Não pode agarrar-se às suas boas obras para se salvar, porque não as tem; só pode confiar na compaixão de Deus (“meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador” (vers. 13).
Vem agora a apreciação de Jesus sobre a oração e a atitude destes dois homens. Jesus considera, de forma algo desconcertante, que o publicano “desceu justificado para sua casa”, ao contrário do fariseu (vers. 14a). A palavra “justificado” é sinónimo de “perdoado”, ou “salvo”. Leva-nos à teologia paulina da “justificação”: Deus, na sua infinita “justiça”, lança sobre o homem pecador um veredicto de graça e salva-o, mesmo que o homem não o mereça (cf. Rm 5,18-19; 4,25; 5,1). Como se explica esta “sentença”?
O fariseu apresenta-se diante de Deus numa atitude de orgulho e de arrogância. Ao cumprir as exigências da Lei, considera-se em regra com Deus. Acha que não precisa da misericórdia de Deus para nada, pois as obras que faz “obrigam” Deus a oferecer-lhe a salvação. Esta não é um dom gratuito, fruto da bondade de Deus, mas uma conquista do homem, o resultado do esforço do homem. O Deus que ele conhece é apenas um contabilista que toma nota das ações do homem e que, no fim, lhe paga conforme os seus méritos. Aquele fariseu está cheio de autossuficiência e de arrogância: não necessita da misericórdia de Deus pois – pensa ele – os seus créditos são suficientes para se salvar. Por outro lado, essa autossuficiência leva-o, também, ao desprezo por aqueles que não são como ele. Considera-se superior, “à parte”, “separado”, como se entre ele e o pecador existisse uma barreira… É meio caminho andado para, em nome de Deus, criar segregação e exclusão: é a isso que conduz a religião dos “méritos”.
O publicano, ao contrário, não pode contar com os seus méritos (que, aliás, não existem). Ele apresenta-se diante de Deus de mãos vazias e sem quaisquer pretensões; reconhece as suas falhas e a sua incapacidade de, por si só, as ultrapassar; entrega-se apenas nas mãos de Deus e pede-Lhe compaixão. Sabe que só Deus o pode salvar. E Deus “justifica-o” – isto é, derrama sobre ele a sua graça e salva-o – precisamente porque ele não tem o coração cheio de autossuficiência e está disposto a aceitar a salvação que Deus quer oferecer a todos os homens.
A última frase do texto (“aquele que se exalta será humilhado e aquele que se humilha será exaltado” – vers. 14b) é uma conclusão adequada para esta parábola. Avisa-nos que não nos serve de nada confiar nos nossos méritos e nas nossas boas ações, exigindo a Deus que nos “pague” pela nossa fidelidade e pelo nosso bom comportamento; se queremos ter acesso à vida verdadeira, temos de nos apresentar humildemente diante de Deus, reconhecer a nossa fragilidade, confiar no amor de Deus e acolher a salvação de Deus.
[Fonte: Dehonianos.org]









