Decorreu na noite de ontem, 17 de Outubro de 2024, pelas 21:00 horas, no salão Paroquial de Fiães, uma reunião com o Conselho Pastoral Vicarial. Na ordem de trabalhos, a análise sobre o Programa Pastoral Diocesano bem como a celebração do ano jubilar de 2025.
Com muitas ausências, talvez devido ao facto da convocatória ter sido emitida em cima da data, que por sua vez decorreu do também atraso da convocatória da reunião a nível diocesano. Da nossa comunidade interparoquial marcou presença o representante de S. Mamede de Guisande.
Pretendia-se neste encontro apontar caminhos e deixar sugestões à representante vicarial ao Conselho Pastoral Diocesano, a Isabel Fontes, de Fiães, que terá reunião neste Sábado, 19 de Outubro, no Porto.
Iniciado o encontro o vigário Pe. José Carlos contextualizou o ano jubilar e o daí o que a nível vicarial poderá ser feito como ponto alto da sua celebração. Das sugestões emitidas, considerou-se que o Dia de Corpo de Deus, que será a 19 de Junho de 2025, poderá ser a melhor opção, já que desde o jubileu do ano 2000 se tem realizado uma procissão na sede do concelho.
Deverá, pois, ser este o dia a escolher e numa celebração que se pretenderá alargada a todas as comunidades paroquiais, envolvendo os diferentes grupos. A nível paroquial ou interparoquial serão os respectivos conselhos paroquiais a definirem dentro do espírito traçado pelo papa Francisco para o Jubileu 2025, este que começará oficialmente com a abertura da Porta Santa na Basílica de S. Pedro, em Roma, em 24 de Dezembro.
Quanto à aplicação do Programa Pastoral, ele é denso, rico e diversificado. De algum modo concluiu-se que dos muitos pontos e sugestões nele apontadas cada paróquia deverá procurar aplicar e integrar aqueles que melhor se adequem às suas próprias dinâmicas. Importante é fazer acontecer, caminhar juntos, avançar no caminho sinodal incluindo todos.
Já numa divagação fora da agenda, houve reflexão sobre o que poderá ser feito para congregar as comunidades nas diferentes celebrações e chamar mais pessoas, jovens e adultos aos diferentes grupos ou a participar nas diversas dinâmicas pastorais ao longo do ano.
Dessa reflexão resultou claro que as dificuldades são transversais a todas as comunidades porque cada vez mais a sociedade, mesmo de matriz cristã, num contexto de descomprometimento, em que poucos são os que se envolvem, que aceitam compromissos, porque o caminho mais fácil é nada fazer e deixar sempre para a abstracta figura dos outros. Também por um grande défice educacional em que os pais raramente se comprometem com uma educação baseada nos valores cristãos.
Em todo o caso, sendo difícil, importará a todos fazer a sua parte, desde os párocos, como figuras cimeiras e geralmente respeitadas nas comunidades como também aos grupos, através do incentivo e exemplo.
A reunião terminou por volta das 22:40 horas.
