1. FESTA DO IDOSO NA PARÓQUIA DAS CALDAS DE SÃO JORGE
O grupo dos “Jovens Inquietos” vai proporcionar, este Domingo a “Festa do Idoso”. Vai começar com a Eucaristia, às 15.00 horas, na Igreja das Caldas seguindo-se a Festa e convívio no Salão Paroquial. Não haverá Missa às 11.00 horas na Paróquia das Caldas.
Celebramos este Domingo o Dia das Missões. O ofertório das Eucaristias destina-se à Missões
2. REUNIÃO COM OS PAIS DOS MENINOS DA CATEQUESE NA PARÓQUIA DE PIGEIROS
O Pároco e Catequistas, na sexta-feira, 24 de outubro, na Casa Pastoral, às 20.30 horas esperam pelos pais que têm filhos na Catequese da Infância (1º ao 6º ano) e às 21.30 horas pelos pais que têm filhos na Catequese da Adolescência (7º ao 10º ano) para juntos, num encontro de partilha, formação e ajuda, podermos colaborar no crescimento das nossas crianças e adolescentes. Contamos com todos.
3. A COMISSÃO DE FESTAS DO VISO 2026
Convida a(s) Comunidade(s) a participarem num “Torneio de Sueca” a ter lugar na próxima sexta-feira, dia 24 de outubro, às 21.00 horas, no Centro Cívico de Guisande, no Viso. As inscrições podem ser feitas para o contato mencionado no Cartaz afixado. Há prémios para os vencedores dos primeiros três lugares.
4. REUNIÃO COM OS PAIS DOS MENINOS DA CATEQUESE NA PARÓQUIA DE GUISANDE
O Pároco e Catequistas, no sábado, 25 de outubro, no Salão Paroquial, às 14.30 horas esperam pelos pais que têm filhos na Catequese da Infância (1º ao 6º ano) para juntos, num encontro de partilha, formação e ajuda, podermos colaborar no crescimento das nossas crianças. Contamos com todos!
5. A COMISSÃO DE FESTAS DE PIGEIROS 2026
Informa e convida todos os que desejam ajudar à festa, já este sábado, 18 de outubro, bem como no primeiro sábado de cada mês, no final da Missa Vespertina, no Largo da Igreja, onde vão estar a vender bolos, lanches e bebidas, como anunciado no cartaz exposto. Agradecem a colaboração.
6. A LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO | NÚCLEO REGIONAL DO NORTE
Vem agradecer o esforço e dedicação dos Voluntários que nas nossas Comunidades têm colaborado no peditório em favor desta Instituição e dos seus valores. Ao agradecer vem, ao mesmo tempo, solicitar a colaboração à participação de mais voluntários para a nova campanha de angariação de fundos. Informa também que o Peditório Nacional, este ano, se vai realizar nos dias 30 e 31 de outubro e 1, 2 de novembro. Os mealheiros encontram-se nas Sacristias em cada Paróquia.
7. COBRANÇA DOS DIREITOS PAROQUIAIS / OBLATA
As equipas Paroquiais, em cada Paróquia, que se ocupam deste serviço vão começar a fazê-lo proximamente. Será feito como de costume. Apelamos à generosidade e colaboração de todos para a partilha no sentido do sustento do Pároco e das Comunidades.
O Pároco vai reunir-se com os voluntários que colaboram na cobrança, na terça-feira, nas Caldas, às 19.15 horas, na Casa Paroquial e em Guisande na quinta-feira, às 20.30 horas, na Casa Paroquial.
8. MUDANÇA DA HORA. ENTRAMOS NO HORÁRIO DE INVERNO
Já no próximo domingo, 26 de outubro, às 0.00 horas que se dá a mudança para o horário de inverno. Os relógios vão atrasar uma hora.
CONTEXTO
Jesus e os discípulos estão a caminho a Jerusalém. O tempo começa a esgotar-se, pois cada passo nesse caminho aproxima mais Jesus do seu destino de cruz. Quando Jesus, pela morte na cruz, reentrar na glória do Pai, os discípulos ficarão sozinhos no mundo. Terão como missão continuar, pelo tempo fora, a obra de Jesus. Conseguirão fazê-lo? Parecem ainda tão distantes da lógica do Reino de Deus! Serão capazes de perceber o projeto de Deus, de acolher as indicações de Deus, de confiar suficientemente em Deus, de esperar pacientemente que Deus aja no mundo e na história? Não irão impacientar-se e desanimar enquanto esperam que o Reino de Deus se concretize? Não irão desistir quando lhes parecer que Deus fica em silêncio diante da maldade, da violência, da injustiça? Jesus sabia, por experiência própria, que o diálogo frequente com Deus – a oração – era fundamental para compreender, para acolher e para abraçar o projeto de Deus. Ele próprio, antes de tomar decisões importantes, retirava-se para sítios isolados e passava longas horas a dialogar com o Pai, a escutar o Pai, a procurar discernir a vontade do Pai.
Lucas refere a oração de Jesus em diversas situações, nomeadamente no Batismo (cf. Lc 3,21), antes da eleição dos Doze (cf. Lc 6,12), antes do primeiro anúncio da paixão (cf. Lc 9,18), no contexto da transfiguração (cf. Lc 9,28-29), após o regresso dos discípulos da missão (cf. Lc 10,21), na última ceia (cf. Lc 22,32), no Getsémani (cf. Lc 22,40-46) e na cruz (cf. Lc 23,34.46). O diálogo com o Pai pacificava Jesus, ajudava-O a ver as coisas mais claras, a confiar plenamente em Deus, a entregar-se plenamente nas mãos de Deus.
Jesus queria que os discípulos fizessem esta experiência. Por isso, contou aos discípulos uma parábola “sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar” (vers. 1). Este texto é exclusivo de Lucas.
MENSAGEM
Na parábola contada por Jesus há dois personagens: um juiz e uma viúva. Ambos viviam numa cidade não identificada. Do juiz diz-se que “não temia a Deus nem respeitava os homens” (vers. 2). A expressão parece sugerir, antes de mais, o exercício autocrático do poder judicial; mas poderá também referir-se à venalidade do juiz, que não tinha problemas em “torcer” a justiça conforme os seus interesses. Em qualquer caso, o comportamento daquele juiz é definido como “iníquo”, uma vez que ele não está minimamente preocupado em remediar as injustiças cometidas contra os mais frágeis da sociedade. A outra personagem da parábola é uma viúva (vers. 3), vítima da prepotência de um adversário que se aproveita da sua fragilidade para a defraudar. Na sociedade palestina a viúva é o protótipo da pessoa indefesa, ao nível dos órfãos e dos estrangeiros: não tem quem a defenda e, por isso, está vulnerável diante das arbitrariedades dos poderosos. Não se especifica quem é o adversário da viúva, nem qual é a natureza do conflito que está em cima da mesa: o que é decisivo é a injustiça de que a viúva é alvo.
Durante muito tempo o juiz, talvez por inércia ou talvez porque tinha sido pago para tal, ignorou os pedidos de justiça apresentados pela viúva (vers. 4a). Poderoso e prepotente, o juiz sentia que podia fazer o que quisesse e que não tinha de dar contas a ninguém pelos seus atos. Contudo, a mulher não se conformou com aquela “porta fechada”: de forma insistente, sem desanimar, continuou a levar o seu caso à consideração do juiz e a reclamar por justiça.
Chegados aqui, o narrador deixa a viúva em segundo plano e convida-nos a acompanhar o “raciocínio” cínico do juiz: “é certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente” (vers. 4b-5). Aquele juiz prepotente e corrupto, quando finalmente tomou posição, não o fez movido pelo sentido de justiça ou por um sentimento de compaixão, mas apenas porque não queria problemas; estava farto de aturar aquela mulher que, dia a dia, não o deixava em paz com as suas reclamações. No final, a persistência da viúva venceu a insensibilidade e a prepotência daquele juiz sem coração.
Como interpretar esta parábola? Onde é que Jesus quer chegar? A explicação vem logo a seguir. Jesus pede aos seus ouvintes que façam um esforço e que comparem o juiz injusto com Deus: “Escutai o que diz o juiz iníquo!… E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa” (vers. 6-8). É claro que Jesus não está a dizer que Deus é, como o juiz da parábola, alguém prepotente e injusto… Está a garantir-nos que Deus não fica indiferente às nossas súplicas: se até um juiz sem coração é capaz, apesar da sua relutância, de atender os pedidos de uma viúva sem poder nem influência, Deus – que é justo, que tem coração, que defende sempre os pobres e débeis, que ama os seus filhos com amor de pai e de mãe – não será capaz de escutar o que Lhe dizemos e não fará tudo para corresponder aos pedidos que Lhe fazemos?
Portanto, os discípulos de Jesus farão bem em dialogar continuamente com Deus. Farão bem em apresentar a Deus as suas dúvidas, os seus anseios, as suas inquietações, os seus problemas. Deus, garantidamente, escutá-los-á. Pode parecer, em algum momento, que Deus mantém um silêncio inexplicável e desconcertante; mas, seja qual for a razão do silêncio de Deus, a verdade é que Ele não fica indiferente às súplicas dos seus queridos filhos. Se os discípulos confiarem em Deus e dialogarem com Ele, sairão dessas “conversas” mais revigorados, mais pacificados, mais esclarecidos, mais conscientes dos projetos de Deus e mais dispostos a aceitá-los, mais preparados para acolher e viver os valores do Reino.
O tema da parábola original de Jesus – “a necessidade de orar sempre sem desanimar” – será ainda aproveitado por Lucas, na década de oitenta do primeiro século, para deixar uma mensagem forte aos destinatários do Evangelho que compôs. A situação histórica das comunidades cristãs era, por essa altura, muito particular. No ano 70, Jerusalém tinha sido destruída pelas tropas romanas; no ano 81, o imperador Domiciano tinha assumido o poder em Roma e tinha começado, de forma organizada, a perseguir os cristãos. Viviam-se tempos difíceis e o futuro era sombrio; para as comunidades cristãs espalhadas pelo mundo greco-romano, o mundo parecia estar a desabar. Neste contexto de angústia, de incerteza e de perseguição, compreende-se que a comunidade dos discípulos de Jesus grite por justiça e peça a Deus que intervenha para salvar o seu povo. Deus ouvirá os pedidos de socorro dos seus queridos filhos? Tardará muito a responder-lhes? Lucas, a partir de uma parábola contada por Jesus quando ia a caminho de Jerusalém, garante aos crentes desanimados: Deus não tardará a intervir; Ele escuta os seus filhos e far-lhes-á justiça. O que é preciso é que estes, apesar de todas as vicissitudes que terão de enfrentar, não percam a fé em Deus, não desistam de confiar n’Ele, se mantenham fiéis a Jesus e ao Evangelho. Será que os discípulos de Jesus, no meio de tanta incerteza, saberão manter a sua confiança em Deus (“quando o Filho do homem voltar, encontrará fé sobre esta terra?” – vers. 8b)?
[fonte: Dehonianos]